Faz quase dois anos que não posto aqui no blog...
Nesse meio tempo tnata coisa aconteceu... Nem sei bem por onde começar.
Numa ordem não cronológica, necessariamente, e sim pelo que vou lembrando tentarei enumerar os acontecimentos.
Em junho de 2010 eu havia sido reprovada na faculdade de Direito e havia ganho uma bolsa integral para cursar Medicina na Gama Filho, por uma decisão própria resolvi não ir em frente e continuar na faculdade junto com as minhas amigas.
Em julho de 2010 eu reencontrei um amigo dos tempos de colégio, e nós começamos a namorar, estamos juntos até hoje e tem sido ótimo, estou muito feliz.
Em novembro de 2010 meu pai foi hospitalizado e descobriu que estava com uma doença em estado avançado, ele sofreu uma intervenção cirúrgica severa e lutamos muito com ele, nos endividamos, dormimos em cadeiras no hospital, não estudávamos para fazer provas ou qualquer coisa assim, mas não foi em vão.
Após um mês internado ele voltou para casa mas ao precisar ser hospitalizado novamente ele não resistiu e naquele ano eu perdi o meu pai.
Agradeço ao fato do meu namorado ficar sempre ao meu lado. Ele ofereceu um suporte emocional que minha família necessitava muito.
Quando o meu pai faleceu eu não frequentava mais a faculdade corretamente, só aparecia nos dias das provas, e acabei me descuidando de algumas datas, e por isso perdi uma prova.
Fui reprovada e perdi minha bolsa de estudos.
Corri atrás de outra bolsa. Consegui. E perdi a oportunidade de dar continuidade aos meus estudos porque a faculdade tem uma capacidade incrível, ser lenta ao extremo na compilação de meros documentos simples.
Fiquei um semestre parada, trabalhei no comércio, corri atrás para caramba, me esfolei viva para ganhar dinheiro. Cheguei a trabalhar 12 horas por dia, sem ir ao banheiro por horas a fio. Sem me sentar... beeem foi difícil.
Em agosto retornei à faculdade e retomei o curso de Direito. Quis voltar para a mesma instituição porque minhas amigas estavam lá. Mas não foi a mesma coisa. Elas estão se formando e eu voltei para o início do curso.
Sinto falta do que eu partilhava com elas, nossos 'relógios acadêmicos' estão descompassados. Não consigo acompanhá-las e quase não nos falamos mais.
De uns tempos para cá tenho sentido falta disso. Me sinto triste. Sinto falta de ter alguém para me ouvir. Desde que o meu pai se foi, a minha família tem se estruturado de maneira diferente.
Eles estão se protegendo de tudo e de todos, na maioria das vezes até me atacando para conseguir fazer isso melhor.
Meus irmãos e minha mãe vêm me excluindo bastante, sinto que não posso dividir isto apenas com meu namorado, até porque essa coisa vem desgastando nossa relação com o tempo. Ninguém quer ouvir todos os dias apenas as mesmas reclamações de sempre... =/
Sinto falta de ter com quem partilhar minhas frustrações. De falar besteira e de poder contar a qualquer hora.
Acho que sou meio egoísta nesse ponto.
Me peguei com inveja de algumas pessoas de quem já fui amiga no passado.
Mas acredito que isto passe logo.
Só preciso me ocupar mais...
Queria não me sentir tão cansada, não me sentir tão exposta, e sem apoio, na maior parte do tempo.
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Nesse meio tempo tnata coisa aconteceu... Nem sei bem por onde começar.
Numa ordem não cronológica, necessariamente, e sim pelo que vou lembrando tentarei enumerar os acontecimentos.
Em junho de 2010 eu havia sido reprovada na faculdade de Direito e havia ganho uma bolsa integral para cursar Medicina na Gama Filho, por uma decisão própria resolvi não ir em frente e continuar na faculdade junto com as minhas amigas.
Em julho de 2010 eu reencontrei um amigo dos tempos de colégio, e nós começamos a namorar, estamos juntos até hoje e tem sido ótimo, estou muito feliz.
Em novembro de 2010 meu pai foi hospitalizado e descobriu que estava com uma doença em estado avançado, ele sofreu uma intervenção cirúrgica severa e lutamos muito com ele, nos endividamos, dormimos em cadeiras no hospital, não estudávamos para fazer provas ou qualquer coisa assim, mas não foi em vão.
Após um mês internado ele voltou para casa mas ao precisar ser hospitalizado novamente ele não resistiu e naquele ano eu perdi o meu pai.
Agradeço ao fato do meu namorado ficar sempre ao meu lado. Ele ofereceu um suporte emocional que minha família necessitava muito.
Quando o meu pai faleceu eu não frequentava mais a faculdade corretamente, só aparecia nos dias das provas, e acabei me descuidando de algumas datas, e por isso perdi uma prova.
Fui reprovada e perdi minha bolsa de estudos.
Corri atrás de outra bolsa. Consegui. E perdi a oportunidade de dar continuidade aos meus estudos porque a faculdade tem uma capacidade incrível, ser lenta ao extremo na compilação de meros documentos simples.
Fiquei um semestre parada, trabalhei no comércio, corri atrás para caramba, me esfolei viva para ganhar dinheiro. Cheguei a trabalhar 12 horas por dia, sem ir ao banheiro por horas a fio. Sem me sentar... beeem foi difícil.
Em agosto retornei à faculdade e retomei o curso de Direito. Quis voltar para a mesma instituição porque minhas amigas estavam lá. Mas não foi a mesma coisa. Elas estão se formando e eu voltei para o início do curso.
Sinto falta do que eu partilhava com elas, nossos 'relógios acadêmicos' estão descompassados. Não consigo acompanhá-las e quase não nos falamos mais.
De uns tempos para cá tenho sentido falta disso. Me sinto triste. Sinto falta de ter alguém para me ouvir. Desde que o meu pai se foi, a minha família tem se estruturado de maneira diferente.
Eles estão se protegendo de tudo e de todos, na maioria das vezes até me atacando para conseguir fazer isso melhor.
Meus irmãos e minha mãe vêm me excluindo bastante, sinto que não posso dividir isto apenas com meu namorado, até porque essa coisa vem desgastando nossa relação com o tempo. Ninguém quer ouvir todos os dias apenas as mesmas reclamações de sempre... =/
Sinto falta de ter com quem partilhar minhas frustrações. De falar besteira e de poder contar a qualquer hora.
Acho que sou meio egoísta nesse ponto.
Me peguei com inveja de algumas pessoas de quem já fui amiga no passado.
Mas acredito que isto passe logo.
Só preciso me ocupar mais...
Queria não me sentir tão cansada, não me sentir tão exposta, e sem apoio, na maior parte do tempo.