Fui parar no hospital lá pelas tantas da tarde, fiquei no soro, fiz exames e tals
e isso me assustou bastante.
Confesso... "/
E nesse meio conturbado, me senti impotente, com aquela agulha no braço, afinal nunca havia tomado soro na vida,
então tinha que focar em algo pra não surtar, pra não arrancar o acesso do procedimento
daí vc se pergunta, todo mundo fica entediado no soro.
Mas me assustei pakas, a visão distorcendo, talvez pelo medicamento, sei lá.
E nesse meio transe me senti totalmente desamparada, nem minha mãe tava lá; ¬¬'
me lembrei de vc [éé não vou colocar o nome de quem é não, tenta adivinhar aee]
e do seu jeito sem jeito de ser, daquela sua forma de sorrir que é linda e ao msmo tempo tão engraçada e descuidada, meio tímida e infantil..
E de como o seu olhar transparece inocência quando olho fixamente pra ti..
e como eu sou tola de ficar procurando coisas boas em outras pessoas , se vc sempre está aqui me estendendo a mão quando preciso.
E me sinto uma idiota, tentando fazer as coisas mais impossíveis quando o mais patético é não ver que vc é quem enxerga o que há de melhor em mim, e que apesar de todas aquelas minhas neuras 'básicas', vc ainda ri de algumas e tenta resolver outras. E isso é mais do que poderia pedir... "/
Me desculpe se precisei me ver num momento tão delicado pra então perceber que te amo, tanto mas tanto... No fundo podia ser um pouquinho de orgulho em admitir que por trás dessa máscara de menina decidida e bem resolvida só existe uma moleca boba que se derrete toda vez que vc aparece.
Embora tudo pareça muito claro agora não é justo te cobrar coisa alguma...
As coisas não são como a gente quer.
e como diria Nenê Altrô: "... e é engraçado ver que tudo sempre esteve aqui, mas a gente achava que estava tudo errado. Hoje é assim, vc aí longe de mim..."
kisSu
